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Pela lógica, no ambiente familiar, a criança deveria sentir-se acolhida e segura, entretanto, em muitos casos isso não acontece e o aumento da violência acaba sendo maior justamente quando esse público se encontra dentro de casa. Isso tem ocorrido especialmente no período de férias escolares, como agora, ficando ainda mais evidente com o isolamento social, em função da pandemia de covid-19.

“Estamos em uma época em que as instituições que lutam em defesa dos direitos da criança e do adolescente procuram reforçar a importância das denúncias e a Caixa de Assistência dos Advogados de Rondônia [CAARO] não pode ficar alheia a esta iniciativa”, explica o presidente da entidade, Elton Fülber.

Ele lembra os dados divulgados em maio de 2021 na cartilha elaborada pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, os quais foram citados recentemente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em suas redes sociais. Das 95,2 mil denúncias relacionadas à violação dos direitos da criança e do Adolescente recebidas pelo Disque 100, em 2020, mais de 69 mil referem-se à violência física.

“Infelizmente, os índices comprovam que o lugar onde essas crianças deveriam se sentir mais seguras é onde ficam mais vulneráveis e a denúncia é o caminho para romper com os maus tratos sofridos por elas”, reforça Fülber.

A vice-presidente da CAARO, Glória Chris Gordon, destaca o papel fundamental exercido pelas entidades que buscam resguardar os direitos das crianças e dos adolescentes. Segundo ela, a advocacia deve ficar atenta e caminhar lado a lado na luta por esta causa.

“O Artigo 15 do Estatuto da Criança e do Adolescente respalda o direito da criança à liberdade, respeito e dignidade e toda a sociedade deve comprometer-se com isso. Por este motivo, quem souber de algum caso, disque 100 e denuncie”, finaliza.

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